Escapo a ti ao dormir, e a ti recordo ao acordar;
Em ti se amainam os desassossegos diários e intermitentes;
Para ti são os sorrisos contidos, aqueles que escapam pelas mãos;
Mas também são aqueles de lindo sorriso de marfim,
És o meu (r) encontro com o recôndito,
Não mais postergado a outras eras vindouras.
A ti, de ti, para ti só as emanações do sentimento arrebatado,
Que levam-me a um caminho que eu decidi trilhar, sozinho.. ou não..
Onde a importância do sentir é a realização máxima de uma felicidade
Nítida, lúcida, vivida e sem tantas amarras.
Descoberta que não é soltar-me de ti, mas para ti,
Para o suprarracional, de onde as respostas tem o seu simples valor
E onde o sentir tem a autoridade absoluta.
Aberto: como o abraço daquele ingênuo que teoriza utopias humanas.
Não que assim não esteja, mas só pela elevação.
Hoje, elevado e por ora, evoluído.
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Por: Thiago Soares (Tago Elewa Dahoma), fevereiro de 2012
Postado dia 21 de setembro de 2018…